quarta-feira, 11 de novembro de 2009

É merecer e fazer - para ter.

Beijinhoss Babitachik às 08:16



Você acredita em príncipe encantado? Que ele é o homem perfeito para você e que vocês vão ser felizes para sempre? Acredita em finais dignos de um conto de fadas?
Bem, se você esperava que eu dissesse: "filha, acorda", está enganada.
Eu acredito em príncipe encantado. Acredito na existência de um homem perfeito para mim, numa relativa eternidade feliz (até que a morte nos separe) e em finais dignos de contos de fadas.
Não, eu não acredito em ilusões.
Eu acredito no amor. É diferente.
O meu amor é real, não fictício. E eu sou do tipo de pessoa que leva muito em consideração uma coisa chamada ponto de vista.
Eu posso, perfeitamente, fazer um menino qualquer, sem sal nem açúcar, ser um príncipe para mim. Mesmo que você olhe para ele e pense: "Deus, o que foi que ela viu nele?"
Acho que o príncipe e o sapo quem faz somos nós, as mulheres. Mesmo porque já vimos sapo virar príncipe e príncipe virar sapo, não é? Eles continuaram exatamente a mesma pessoa que eram, mas nós, não.
Mudamos de ideia, com mais dia, menos dia. Ou não.
E o mesmo pode acontecer com eles, em relação a nós. Um dia a purpurina desaparece e os sinos param de tocar. Ou não.
Mas é verdade. O sonho de consumo de toda mulher, aquele homem lindo, carinhoso, sensível, compreensivo, prestativo e com dinheiro pode virar um velho feio, rabugento, insensível, frio, inútil e pobre. Mas vale lembrar que ele pode continuar um príncipe para sempre. Então, não percam suas esperanças.
O que eu quero dizer é que príncipe, mesmo, a gente é que faz. Basta olhar de um ângulo diferente.
Receio dizer que hoje em dia os homens não parecem ser tão galantes e gentis . Da mesma maneira que algumas mulheres também não são mais tão femininas, inteligentes e com cara-de-mocinha-de-filme-de-bangue-bangue. Mas, meninas, pelo menos eles ainda existem. Existem, para nos fazer ter gelos incessantes na barriga, palpitações, crises de choro de ciúme, de tristeza. Eles estão aí, para nos pedir desculpas com cara de arrependidos e para nos fazer um afago de vez em quando.
Cobramos muito deles (e nem tanto de nós). Muito carinho, muita atenção. Somos, sim, mais carentes. Eu acho, pelo menos. E esquecemos que eles são apenas... homens. São humanos.
Receio dizer, ainda, que o sexo hoje é visto, por algumas pessoas, como algo desvinculado ao amor. Eu acho que eles se completam. É o físico, biológico, com o sentimental. É a beleza do ciclo da vida. Um ato tão belo, tão antigo, tão natural e, ao mesmo tempo, tão banalizado.
Às vezes podemos achar que o romantismo, o tato e o jeito sumiram da face da Terra. Mas eu acho que não. Eu realmente acho que não.
Somos os novos-românticos. Cartas de amor viraram depoimentos no orkut. Primeiro beijo se dá com 10, 12 anos. Rompimento de namoro é por telefone. Daqui a pouco aliança vai ser chip.
Que seja! Não deixa de ser romance.
Mas eu ainda acredito no potencial romântico do buquê de flores, da música tocada meio rouca no gramofone e nas cartas escritas à mão. Apesar de eleger, para mim, sempre os príncipes mau-encarados, com letreiro neon de "oi, eu sou mau".
Você quer um amor sincero, clássico, com um príncipe do seu número e cenas dignas de um belo romance? Mereça-o. Faça-o.


Beijos.

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